terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A forma



Nada posso dizer da fama da Forma.
Nem me refiro a suas doceis sonoridades,
Nada posso dizer sobre a forma,
Compasso de espera para a norma, não conheço!
Nada pude dizer sobre a dobra, daquela que estoura os meus ouvidos,
Tem índices de prosalitismos, tudo bem, ignoro!
Nada podem dizer mais que a forma,
A forma informa: tem conteúdo?!
Nada mais além, ela in-forma
Creiam, é só um monte de pús!
...
Nada falei da forma, massa informe de perfeitas e confinadas mentiras.
Paris, Tókio, Praga, Buenos Aires, Chicago, lá esta ela, transitando pelas ruas, entre neon...
Olhem a forma. A perfeita e harmoniosa musa dos ritos de passagem, já agora desvirginada!

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