...por estes dias pensei na vida, nessa, não em outra qualquer lá fora.
...por estes dias na vida de um homem a vida penetrou...
...ontem, eu desisti de resistir a vida: ela a Deus pertence. Não tem solução...
Ou há?
O lago já atravessado pela metade, nem por isso, deixa-se mostrar sua outra margem.
Dono do mundo, o calor humano contempla o inverno que chega - cedo ou tarde. Aqueçe por antecipação?
Nas horas assim penso que não estou pronto. Nem desejo estar, quando tocar o sólo deste rumor sem brasa - você está muito longe. E não sei por quê.
...preciso pensar mais enquanto o barco abre estes francos ondulados eu desisto.
domingo, 24 de fevereiro de 2008
sábado, 2 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
O sofá - ou quando o filme acabou.
Pensei, é inútil esta tentativa de se esconder por trás das franjas, cerradas em V.
...os olhos dela eram fixos pela natureza dos sentimentos... que insistiam em esconder a raiva contida: outra vez ela era amarga - e eu inocênte.
Como uma morta ela não respirava e as luzes que molhava o teto da sala vinda dos faróis dos carros que passavam deixava um pouco de um tênue mundo sem odores, mas era por que o ambiênte não vacilava - duro era - o ar sêco, desci ainda uma última vez a mão sobre o tecido de sua pele branca, ouvi, enfim, um respiro profundo, ela aguardou eu mover minha cabeça direto a sua fronte, enquanto arqueadas, suas sobrancelhas delineou uma nova interrogação, seu sorriso, enfim, disse tudo: entendi.
No outro dia uma carta brilhava sobre o tampo negro da escrivania, como um mal necessário abri finalmente os olhos... não consegui ler uma só linha, voltei o papel dobrado sobre a mesa, olhei pelo friso da janela os cortantes raios de sol, então, vesti a camisa, sai ainda do banheiro com alguns botões em abertos a gravata torta e entrei no carro - seria ela uma fantástica visão dessas noites turbulentas. Voltei com a carta entre os dedos - ela, dizia: Obrigado pela chave de roda...Karén
...os olhos dela eram fixos pela natureza dos sentimentos... que insistiam em esconder a raiva contida: outra vez ela era amarga - e eu inocênte.
Como uma morta ela não respirava e as luzes que molhava o teto da sala vinda dos faróis dos carros que passavam deixava um pouco de um tênue mundo sem odores, mas era por que o ambiênte não vacilava - duro era - o ar sêco, desci ainda uma última vez a mão sobre o tecido de sua pele branca, ouvi, enfim, um respiro profundo, ela aguardou eu mover minha cabeça direto a sua fronte, enquanto arqueadas, suas sobrancelhas delineou uma nova interrogação, seu sorriso, enfim, disse tudo: entendi.
No outro dia uma carta brilhava sobre o tampo negro da escrivania, como um mal necessário abri finalmente os olhos... não consegui ler uma só linha, voltei o papel dobrado sobre a mesa, olhei pelo friso da janela os cortantes raios de sol, então, vesti a camisa, sai ainda do banheiro com alguns botões em abertos a gravata torta e entrei no carro - seria ela uma fantástica visão dessas noites turbulentas. Voltei com a carta entre os dedos - ela, dizia: Obrigado pela chave de roda...Karén
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